Como vimos recentemente, em nosso blog, o teste do pezinho é um dos exames mais conhecidos por todos. No entanto, outra avaliação muito importante também deve ser feita logo nos primeiros dias de vida do bebê: o exame da orelinha. Este é o novo tema do nosso blog, por isso aproveite; Teste da Orelinha: tire as suas dúvidas!
Em primeiro lugar é bom se ressaltar que o SUS oferece, de forma gratuita, um conjunto de exames onde é possível reconhecer precocemente algumas doenças nos bebês, logo depois do seu nascimento ou, no máximo, em suas primeiras semanas de vida.
A chamada “triagem neonatal” é formada por quatro exames essenciais para a saúde da criança.
Entre eles, estão o Teste do Olhinho e o Teste da Orelhinha, assunto que vamos abordar neste texto, e que ajudam a identificar, de forma precoce, a presença de alterações oculares e auditivas nos nenês recém-nascidos.
A triagem neonatal auditiva, mais conhecida como “o Teste da Orelhinha” permite a identificação precoce de possíveis perdas auditivas nos recém-nascidos.
Neste teste, um fone acoplado a um computador na orelha do bebê emite sons de intensidade fraca e colhe as respostas que a orelha interna do nenê produz.
Trata-se de uma avaliação feita, de forma geral, no segundo ou então no terceiro dia de vida do bebê.
Os pais, porém, não devem se preocupar: ele é rápido, seguro, indolor, não possui contraindicações e tem duração de 5 a 10 minutos.
“O exame é indolor e é feito enquanto o bebê está dormindo”, afirma o Dr.Jorge Huberman, pediatra.
“O fonoaudiólogo coloca um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno”, explica o neonatologista.
O que fazer em caso de perda auditiva?
Quando forem observadas alterações no Teste da Orelhinha, também conhecido como “exame de emissões otoacústicas evocadas”, a criança tem que ser encaminhada a uma avaliação diagnóstica otorrinolaringológica e audiológica. Nessas, serão identificadas não só qual tipo de deficiência a criança possui, como também haverá a caracterização do tipo e grau da perda auditiva.
Se confirmada a perda auditiva, a criança terá que ser encaminhada ao serviço de referência em reabilitação auditiva com o objeto de começar, de forma imediata, a reabilitação auditiva, incluindo a terapia fonoadiológica, orientação à família e concessão de aparelho auditivo, se necessário.
A avaliação é realizada ainda no hospital, com o bebê dormindo, a partir do momento em que completar dois dias de vida.
O Teste da Orelhinha, chamado também de Triagem Auditiva Neonatal, é garantido por lei e todos os nenês devem fazer para saber se está tudo em ordem com a sua audição.
Assegure-se com o pediatra que atende seu filho para que ele também passe por esse teste.
O mesmo precisa ser feito de qualquer maneira já que a audição é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo dos pequenos.
O nenê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de nascer, por volta do quinto mês de gestação. Ele ouve a voz e os sons do corpo da mãe.
É por meio da audição que começa o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber, de forma correta, as informações sonoras essenciais para a fala.
Teste da Orelinha: tire suas dúvidas! Quando deve-se repetir o exame?
O risco do bebê ter o teste da orelhinha modificado é maior quando: há o nascimento prematuro; baixo peso ao nascer; existe algum caso de surdez na família; há mal formação dos ossos da face ou que envolva a orelha; a mãe do bebê apresentou infecção na gravidez, como toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis ou HIV; foi feito uso de antibióticos depois do nascimento.
Nessas situações casos é fundamental que, independente do resultado, a avaliação seja repetida após 1 mês.
O Teste da Orelinha pode dar alterado somente em uma orelha, quando o bebê tem líquido no ouvido, que pode ser o líquido amniótico.
Também nessa situação, deve-se repetir o teste após 1 mês.
Quando o pediatra do bebê reconhece alguma alteração nas duas orelhas, poderá sugerir aos pais que levem o nenê ao otorrinolaringologista ou fonoaudiologista para ratificar o diagnóstico e começar o tratamento.
Fora isso, pode ser necessário observar o desenvolvimento do bebê, tentando perceber se ele ouve direito.
Aos 7 e aos 12 meses de idade, o pediatra pode fazer novamente o teste da orelhinha para analisar como está a audição do bebê.
Sem dúvida alguma, o melhor jeito de saber se o nenê não escuta bem é levá-lo ao seu pediatra para fazer exames.
No consultório médico, esse especialista poderá realizar alguns exames que atestam que a criança tem alguma deficiência auditiva.
Caso esta seja confirmada, poderá recomendar a utilização de um aparelho auditivo que pode ser feito sob medida.
Para marcar uma consulta com o Dr.Jorge Huberman, ligue para (11) 2384-9701.